quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Quanto tempo vou demorar para engravidar?

É difícil dizer com precisão quanto tempo vai demorar para alguém engravidar. Apresentamos aqui, porém, algumas estatísticas que podem ajudá-la a ter uma idéia. Em condições normais, um casal fértil tem entre 20 e 30 por cento de chance de conceber uma criança a cada ciclo menstrual. Cerca de 85 por cento dos casais em geral consegue engravidar dentro de um ano mantendo relações sexuais frequentes, sem proteção. Metade do restante consegue a gravidez se continuar tentando por mais um ano. Isso quer dizer que alguns casais podem engravidar já no primeiro mês de tentativas, e para outros pode levar até dois anos para a concepção acontecer. E há a pequena parcela que demora ainda mais tempo.





Determinados fatores sabidamente têm impacto sobre a fertilidade. São eles:

• A idade, a alimentação e o estilo de vida da mulher
• A idade do parceiro, a alimentação, o estilo de vida e até as atividades profissionais
• Doenças crônicas
• Problemas na saúde reprodutiva
• A frequência das relações sexuais.


É tentador achar que, sabendo exatamente o dia da ovulação, vai dar para engravidar mais rápido. Os especialistas em fertilidade, porém, não são muito favoráveis a que as mulheres acompanhem cada detalhe do ciclo menstrual, com técnicas para detectar a ovulação (existem até testes de farmácia) para acelerar o processo, se elas não apresentarem nenhum problema a priori. Essa estratégia causa muito estresse e expectativa, e acaba com a naturalidade do relacionamento, já que é preciso sincronizar a vida sexual com os dias férteis.


Além disso, fatores como estresse, viagens e mudanças alimentares podem facilmente mudar o dia da ovulação, mesmo em mulheres regulares. O ideal é manter relações sexuais frequentes, cerca de três vezes por semana, para garantir que sempre haja espermatozóides no lugar certo na hora em que você ovular.


Em todo o caso, você pode usar calculadoras de ovulação para ter uma idéia dos dias em que tem mais chances de ficar grávida.


Como a maioria das mulheres passa bastante tempo evitando a gravidez, na hora em toma a grande decisão de começar a tentar fica com a impressão de que terá o mesmo tipo de controle sobre o corpo que tinha na época em que usava os métodos contraceptivos. Procure escapar dessa armadilha, deixando as coisas acontecerem naturalmente.


Os especialistas costumam recomendar que um casal só procure ajuda para uma possível infertilidade depois de um ano de tentativas frustradas, exceto se houver algum problema já conhecido, relacionado aos fatores acima (idade da mulher acima dos 35 anos, por exemplo, ou doenças específicas).
Fonte:Site:Babycenter

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

MÃES CONTEMPORÂNEAS


As mães contemporâneas enfrentam um desafio muito diferente dos de suas avós: o de conciliar os diversos papéis exigidos pela sociedade contemporânea. Para ser mãe, já não basta ter e cuidar dos filhos. As mães contemporâneas precisam trabalhar, cuidar da casa, estudar, fazer compras, socializar com os amigos, se divertir e arranjar um tempo para si mesmas. E, ainda, conciliar tudo isso com o casamento, um sonho que se torna cada vez mais difícil de alimentar.


Essas mães também precisam estar bem informadas e, por isso, são grandes consumidoras de mídia. Alguém já disse que ser mãe é padecer no paraíso. Bem, as mães contemporâneas não vivem exatamente num paraíso, mas a boa notícia é que tampouco padecem.


Se, por um lado hoje elas têm um menor apoio da família, de outro podem contar com a colaboração de seus parceiros para dividir suas responsabilidades, coisa rara no tempo das avós.


Divididas entre paixões e desejos, deveres e responsabilidades, as mães são felizes. Mas a maioria das mães que trabalham gostaria de mudar algo em sua vida.


Embora mais da metade delas manifestem o desejo de se dedicar exclusivamente aos filhos, concordam que cuidar da casa e dos filhos é mais cansativo do que trabalhar.


A forma, geralmente estereotipada, como são representadas está longe de corresponder à complexa realidade dessas brasileiras que enfrentam com amor, coragem e determinação, uma sociedade que exige, mas não oferece as condições necessárias para o desempenho de seus múltiplos papéis.




Família



A família é o verdadeiro ponto de partida para as mães. Elas representam a estrutura do lar e acham importante estarem bem perante a família. A quantidade deu lugar à qualidade. Os companheiros do cenário contemporâneo são mais atuantes na divisão das tarefas do dia-a-dia. Para a maioria das mães seria possível sustentar a família sozinhas, até mesmo as que eventualmente não trabalham estariam dispostas a trabalhar em prol da família.
O lar é o “templo” das mães.


Trabalho


O trabalho é fonte de independência e realização pessoal para as mães que trabalham. Elas sentem que têm as mesmas oportunidades que os homens, porém, acham que os homens não estão preparados para lidar com mulheres bem-sucedidas. Há certa divisão de valores relacionados ao trabalho. Metade das mães pretende seguir carreira e outra metade gostaria de se dedicar somente aos filhos. Conciliar papéis é sem dúvida o maior conflito das mães contemporâneas.


Identidade


A grande maioria das mães se considera feliz, mas gostariam de mudar algo em suas vidas. Juventude e estética são importantes, mas têm papel coadjuvante para elas; afinal, são muitas as atividades do dia. As mães que trabalham cultuam mais a beleza do que as que não trabalham, mas ambas se consideram satisfeitas com sua aparência.


Mídias


As mães dedicam em média 6 horas diárias ao consumo de mídias. Esse consumo pode ser considerado um complemento às atividades de lazer. Para elas, é informação e entretenimento ao mesmo tempo. As mães que trabalham se destacam no consumo de mídias mais segmentadas como Internet, cinema e revistas. A TV e a mala-direta são canais importantes na decisão de compras.



Você se identifica com este artigo??
Bem vinda a realidade das mães contemporâneas!!
 
Fonte: Ibope Midia

Boa forma na gravidez

"Quanto posso engordar durante a gravidez?" Essa é uma pergunta comum entre as mães de primeira viagem. A resposta mais ouvida, com certeza, é: "Dez quilos". Mas, na verdade, o ganho de peso vai depender do peso da mulher antes da concepção, do seu consumo diário de energia, dos seus hábitos alimentares e da sua tendência ou não para engordar.
A balança não deve ser a maior preocupação da mamãe. O mais importante é ter uma alimentação equilibrada e praticar exercícios físicos.


Os médicos acreditam que a mulher grávida não deve ganhar peso demais nem restringir exageradamente a sua alimentação. Além da dificuldade para emagrecer depois, comer muito pode trazer outros prejuízos. O excesso de peso sobrecarrega a parte linfática das pernas, o que provoca o rompimento das veias, resultando nas conhecidas varizes. Já uma alimentação inadequada pode significar algum tipo de carência alimentar para a mãe ou para o bebê. A gestante precisa suprir o acréscimo de nutrientes exigido pela formação da placenta, pelo aumento das glândulas mamárias e da massa sanguínea, além do crescimento do feto e da preparação de reservas para o aleitamento.


Dependendo da sua constituição física, a gestante irá ganhar entre sete e 20 quilos durante a gravidez. Se a gestante tem peso normal, pode ganhar até 12 quilos para permitir que o bebê se desenvolva bem. Se for magra, pode engordar mais - até 20 quilos, caso se trate de uma mulher muito magra. Se a futura mãe já estiver gordinha, poderá tentar engordar menos que a média queimando suas reservas. Nestes casos, é indicado um aumento de peso de sete a 11 quilos.


A pesagem deve ser feita regularmente, pois o ganho de peso é progressivo. É preciso evitar comer entre as refeições. O ideal é fazer três refeições por dia, além de um ou dois lanches. Os exercícios físicos são importantes para manter a forma, além de evitar problemas na coluna e exercitar a capacidade respiratória. Mas eles devem ser praticados sem exageros. Os mais aconselhados pelos médicos são a natação, a hidroginástica e a caminhada. Engordando apenas o necessário, a mulher leva cerca de seis meses para voltar à forma antiga.


Alguns alimentos não podem faltar no prato

Durante a gravidez, alguns alimentos merecem uma atenção especial e não devem faltar no prato da gestante:


Proteínas - são indispensáveis para o bom desenvolvimento do feto, particularmente do cérebro. São encontradas na carne, no peixe, nos ovos, nos derivados de leite, leguminosas e cereais.
Cálcio - é necessário para a formação do esqueleto e dos dentes. Para suprir as necessidades da criança sem que a mãe corra o risco de enfraquecimento ósseo, a alimentação deve ser rica em leite e derivados.
Vitamina D - é fator de absorção do cálcio, e por isso também deve estar presente em quantidade adequada. É encontrada em óleos de peixes, no fígado, em peixes gordos, ovos e laticínios não desnatados. Para fixá-la, é preciso expor-se ao sol.
Água - facilita as trocas entre o organismo da mãe e o feto. A gestante deverá tomar de um litro a um litro e meio de água pura por dia.




Fonte:Johnson & Johnson







domingo, 15 de agosto de 2010

"Não podemos desvincular Amamentação Exclusiva de todas as lutas da humanidade em prol da vida: ecologia, direitos de gêneros e etnias, direitos reprodutivos, justiça social, educação para a paz. Amamentação exclusiva é acreditar na nossa capacidade de sermos auto-sustentáveis, ecológicos e protagonistas da nossa história."
*Este texto foi lido na Abertura da Semana Mundial de Amamentação, promovida pelo Grupo Técnico Interinstitucional de Aleitamento Materno do PAISMCA – Programa de Assistencia Integral à Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescenteem 1/9/2004 no Auditório da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro
VACINA NATURAL

A maioria das pessoas reconhece os benefícios do leite materno, mas e o mel que sai antes? O valor do colostro, uma "vacina natural", foi desprezado durantes séculos.

Essa substância rica é produzida no final da gravidez e durante três dias após o parto. É quase invisível - muitas mães simplesmente têm de confiar que o estão produzindo.
Quanto antes o bebê começar a sugar, melhor: por algumas horas depois do parto o colostro contém quantidades IMENSAS de anticorpos. No primeiro dia, ele é abundante em ácidos graxos, fatores de crescimento, vitaminas e zinco; aumenta as defesas imunológicas e tem propriedades antiinfecciosas, além de ser particularmente rico em vitamina A, que suplementa as baixas reservas do fígado do recém-nascido. Porém, essa potência tem vida curta: à medida que o leite substitui o colostro, as células protetoras passam de milhões para milhares. A Tribo Gusii, do Quênia, valoriza o colostro, pois, segundo dizem, ele "engorda a criança".
Porém, em muitos lugares, as exigências religiosas e as teorias médicas põem a perder os notáveis benefícios do colostro. Em Bangladesh, o colostro é conhecido como "leite mau". Os recém-nascidos recebem mel e leite de vaca até a mãe começar a produzir leite. Na Bretanha, as francesas não costumam amamentar os filhos antes do batismo, que em geral acontece no terceiro dia de vida.
Além dos benefícios físicos para o bebê, a mãe também se beneficia com o aleitamento desde o início. Para dar certo, a amamentação deve ser "treinada" antes de o leite começar a fluir.
Algumas mães são encorajadas a dar mamadeira para manter a taxa de glicose alta. Entretanto, é perfeitamente normal que o recém-nascido tenha pouca glicose no sangue durante algumas horas depois de nascer - a amamentação freqüente logo equilibra tudo. Mantenha o bebê por perto, dê a ele bastante contato corporal. Tente limitar o número de visitas até você se acostumar a amamentar o bebê.


"Ser Mãe
Maternidade: Uma Experiência Sem Fronteiras"
Autor: Deborah Jackson
Editora: Publifolha

VOCÊ SABIA QUE:
" O recém-nascido deve ser amamentado ainda na sala de parto, imediatamente após o nascimento, pois o colostro apresenta proteínas de caráter imunológico, proporcionando a defesa necessária ao bebê."


" O período em que o bebê permanence sem mamar chama-se hiato imunológico, período preocupante, pois a criança está indefesa aos agentes externos, ficando assim suscetível a várias doenças, como a poliomielite, o vírus Coxsakie do gênero dos Enterovírus, a E. Coli patogência, as Salmonelas e as Shigellas."


" Amamentar o bebê imediatamente após seu nascimento estimula:
- A produção do leite;
- A contração do útero (reduz o risco de sangramento intenso);
- A eliminação do mecônio (primeira evacuação do bebê). "


"Nessa primeira hora de vida, o reflexo de sucção do bebê é mais forte e eficaz, contribuindo para estabelecer uma pega apropriada." 
SEXUALIDADE NA GRAVIDEZ
Entendendo a importância da sexualidade durante a gravidez, o casal pode enfrentar cada vez
mais unido e fortalecido, as mudanças que ocorrerão a partir de agora no próprio núcleo familiar.
A gravidez para o casal é um período de adaptações físicas, emocionais e também sexuais. É importante ressaltar que não só a mulher passa por mudanças nesta fase, mas o homem também .
O crescimento abdominal, a sensibilidade mamária, náuseas, vômitos e a maior lubrificação entre outros, são alterações orgânicas que as mulheres sofrem durante a gestação e que podem influir na vida sexual do casal por gerarem desconforto.
Os homens não tem alterações orgânicas, mas como as mulheres, podem ser afetados por questões emocionais como ansiedade em relação ao parto, a criação do filho e a responsabilidade de ser pai. A mulher pode não se sentir atraente, feminina, diminuindo com isto sua auto-estima. Pode ser conflitante estar num momento divino e ao mesmo tempo não estar gostando de si. Torna-se necessário que homem e mulher estejam atentos a seus sentimentos e procurem orientação para melhor entendimento destes.
Pai e mãe devem acompanhar juntos todos os momentos, sendo um apoio e a segurança do outro, garantindo a aproximação e a continuação da sexualidade.
Novas posições, novos toques, novas sensações podem ser descobertas e apreciadas pelo casal em busca de intimidade.
Além disso, uma gravidez indesejável, uma má relação entre o casal, medo de machucar o bebê (fato não possível), podem propiciar um distanciamento gerando falta ou precariedade da vida sexual.
Na verdade, nada impede que a vida sexual continue como era anteriormente a esta fase. O que o casal precisa é se adaptar a este novo momento de suas vidas. Isto não quer dizer que a vida sexual do casal sempre piore na gravidez. Pode também melhorar quando a gravidez é desejável e o casal está preparado, gerando aproximação e entendimento entre eles.
Na verdade, os fatores que podem levar o casal a uma diminuição na qualidade sexual nesta fase são: a má informação e a má orientação.
É importante ressaltar que nos referimos a gestação normal, isto é, sem riscos para o feto e para a mãe. Neste caso a análise citada deve ser reavaliada.
Texto retirado de: www.clubedobebe.com.br


O importante mesmo é que mães e pais estejam seguros de qualquer coisa ou ato que venham realizar juntos. Hora, dia, posições e as impressões que cada um tem sobre este assunto devem ser levados em consideração. Libido diminuido ou aumentado deve ser dito e entendido pelo seu parceiro. A vinda de um filho é sempre um momento pleno na família e a cumplicidade entre o casal deve ser maior neste momento tão especial!